PEQUENO MANUAL DO CATÓLICO
A Missa e outras obrigações
1) O que é a Missa?
A missa é o sacrifício da
Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo que se realiza sobre o altar.
2) Como pode ser a
Missa o sacrifício de Jesus se este morreu na Cruz há dois mil anos?
Pelo rito da Santa Missa, o
mesmo sacrifício realizado há dois mil anos torna-se presente novamente, de um
modo novo, um modo sacramental, ritual, incruento, ou seja, sem derramamento do
Sangue, mas verdadeiro e eficaz.
3) Porque dizemos que a
missa é o mesmo sacrifício, presente de modo sacramental?
Por que nela aquele mesmo
sacrifício de Jesus se apresenta diante de nós através de sinais sensíveis que
realizam a graça sacramental. Estes sinais, no caso da missa são as espécies
consagradas, o pão e o vinho que, na consagração, se transformam no Corpo e
Sangue de Jesus pelas palavras que o sacerdote pronuncia.
4) A Missa é, então, um
Sacramento?
Sim, a Missa é a cerimônia na
qual se realiza o Sacramento da Eucaristia, que é a presença real de Jesus na
hóstia consagrada.
5) Essa presença de
Jesus na hóstia consagrada é um símbolo de Jesus?
Não podemos dizer que seja
apenas um símbolo. Jesus está realmente presente com todo seu ser. Toda a
natureza humana e toda a natureza divina estão presentes na Sagrada Hóstia. Toda
a substância do pão e do vinho se transformaram milagrosamente no Corpo, Sangue,
Alma e Divindade de Cristo.
6) A Igreja católica dá
um nome especial a esta transformação?
Sim, a Igreja definiu o termo
de “transubstanciação” como sendo o único capaz de exprimir o milagre que se
opera na transformação do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Jesus.
7) Porque dizemos que a
Missa é um sacrifício eficaz?
Por que pela presença real de
Jesus nós recebemos não apenas a graça sacramental da Eucaristia, mas o autor
mesmo da graça, Jesus Cristo, nosso Deus, a quem adoramos de joelhos. A presença
real de Jesus é a maior graça que uma alma pode receber nesta vida.
8) De que modo podemos
receber Jesus na Eucaristia?
Pela Santa Comunhão. Sendo um
sinal sensível do sacrifício de Cristo, quando comungamos, recebemos Jesus como
alimento de nossas almas. Ele vem ao nosso coração de um modo muito real e
eficaz.
9) Como podemos nos
preparar para receber Jesus no coração?
Antes de tudo, uma boa
confissão, um arrependimento sincero dos nossos pecados. Devemos também viver
sempre na presença de Deus, consagrando nosso dia a Ele, desde o levantar e
agradecendo sempre as graças recebidas ao deitar. Na Santa Missa, estar atento
ao que acontece no altar, de preferência seguindo o texto mesmo da missa no
missal.
10) Existe algum
momento da missa que seja mais importante do que outros?
O mais importante momento da
missa é a Consagração. Assim que foram ditas as palavras da forma
sacramental, o padre eleva a hóstia e o cálice para serem vistos pelos fiéis.
Todos devem estar de joelhos, compenetrados, silenciosos e em adoração.
11) Existe algum outro
momento em que devemos estar de joelhos obrigatoriamente?
Sim. Quando o sacrário está
aberto, quando a comunhão é distribuída aos fiéis, quando o padre dá a bênção
final.
O templo de Deus
A Igreja é a casa de Deus.
Lugar de oração, lugar de silêncio. Nela, nada de profano deve entrar. Toda a
vida de uma igreja gira em torno das coisas de Deus, principalmente do seu
culto, do seu louvor, do seu sacrifício.
12) Qual é a parte
principal de uma igreja?
É o altar. Ele é o centro e a
razão de ser da igreja. Todo altar é de pedra, pois é sobre a pedra que se
realiza um sacrifício. No Antigo Testamento vemos diversos exemplos de
sacrifícios oferecidos sobre altares de pedra. Noé, quando sai da arca; Abraão
quando vai sacrificar Isaac; Jacó quando acorda do sonho etc.
A Igreja mantém este costume.
Mas o sacrifício oferecido já não é apenas figurativo do verdadeiro sacrifício,
como no Antigo Testamento, mas o próprio sacrifício por excelência, o único
agradável a Deus, o sacrifício de seu Filho.
13) Qual a primeira
coisa que devemos fazer ao entrar numa igreja?
Molhando os dedos na água
benta, fazemos o Sinal da Cruz. Caminhamos até o lugar em que vamos rezar,
fazemos a genuflexão e nos ajoelhamos para rezar.
14) O que é uma
genuflexão?
É um ato de adoração pelo
qual dobramos nosso joelho direito até tocar o solo e voltamos à posição normal.
15) Em que momento
devemos fazer a genuflexão?
Quando entramos na igreja,
antes de sair da igreja e cada vez que passamos na frente do sacrário.
16) Existe algum outro
tipo de genuflexão?
Sim. Devemos genuflectir com
os dois joelhos sempre que o Sacrário estiver aberto, ou que um padre estiver
elevando a hóstia na consagração de uma missa e que entrarmos nessa hora na
igreja, ou ainda se o padre estiver distribuindo a comunhão. Também devemos
fazer esta genuflexão com os dois joelhos quando o Santíssimo Sacramento estiver
exposto na Custódia, para nossa adoração.
17) Como se faz esta
genuflexão com os dois joelhos?
Devemos nos por de joelhos
completamente, fazer uma leve inclinação com a cabeça e nos levantar-mos em
seguida.
18) Além da água benta,
da genuflexão e da oração, o que mais se pede quando se entra numa igreja?
Devemos estar vestidos
corretamente, sem bermudas ou shorts, sem chinelos mas bem calçados, sem
camisetas de alça, mas com camisas de mangas. Os homens e rapazes devem evitar
as blusas com desenhos espalhafatosos, de esportes e coisas parecidas. As
mulheres não podem entrar numa igreja com os ombros descobertos, sem mangas ou
com mini-saias.
19) É obrigatório para
as mulheres o uso do véu?
Desde São Paulo até bem pouco
tempo sempre foi pedido às mulheres que cobrissem a cabeça dentro da Igreja.
Esse é o costume que mantemos em nossas igrejas. Não somente porque está assim
na Bíblia, mas também porque isso favorece o recolhimento e a oração.
20) Porque as mulheres
devem vir à igreja de saias?
Porque as calças compridas
dão a elas um ar menos feminino, diminuindo a distinção entre os sexos e
favorecendo uma atitude menos recatada. Também por isso a saia deve ser abaixo
do joelho. Estes são os critérios para as vestimentas em nossas capelas e isso
tem mantido um ambiente muito bom, próprio para a oração.
21) Como podemos saber
que a Sagrada Hóstia está presente no Sacrário?
O principal sinal da presença
do Santíssimo é o véu que cobre o Sacrário. Este véu se chama “conopeu” e
costuma ter a cor dos paramentos do dia. Além do conopeu, deve sempre haver uma
lamparina acesa perto do Sacrário.
22) Se o Sacrário
estiver vazio, devemos fazer a genuflexão?
Não. Diante do Sacrário vazio
fazemos apenas uma profunda inclinação ao altar e ao Crucifixo. Neste caso a
lamparina deve estar apagada e o conopeu levantado ou ausente.
A Missa vai começar
23) Em que momento
devemos entrar na igreja para o início da Missa?
Devemos chegar sempre alguns
minutos antes para nos recolhermos na oração, preparar o missal e, sendo
necessário, nos confessarmos para poder comungar.
24) É permitido chegar
atrasado na Missa?
Não é permitido chegar
atrasado porque seria uma falta de respeito para com Deus, além de evidente
prejuízo espiritual para as almas.
25) Existe alguma ordem
formal da Igreja sobre isso?
Sim, um dos mandamentos da
Igreja diz: assistir missa completa todos os domingos.
26) E se acontecer
algum imprevisto no meio do caminho?
A Igreja tolera pequenos
atrasos não culposos. Por isso ela considera que, chegando na missa dominical
(ou festa de preceito) até o Evangelho, pode-se ainda comungar. É preciso, no
entanto, evitar sempre o atraso. O prejuízo é muito grande quando se perde as
leituras e o sermão da missa.
27) Qual o melhor lugar
para se assistir à missa?
Em princípio qualquer banco
da igreja deveria servir para a boa assistência. Na prática, constata-se que as
pessoas que ficam no fundo têm a tendência a se dispersar, se distrair,
conversar, fazer sinais aos vizinhos, chamando a atenção para coisas que
distraem do essencial. Evidentemente estes costumes são prejudiciais para as
almas e podem chegar a ser pecado.
28) Qual o melhor modo
de se assistir à Missa?
Usando o missal
Latim-Português podemos acompanhar as belíssimas orações que a Igreja reza
durante o Santo Sacrifício. Com o missal, também podemos acompanhar melhor os
gestos e ritos que são explicados passo a passo.
29) Existe um modo de
se entender melhor as diversas orações que compõem uma missa?
Uma divisão lógica dos textos
pode ajudar a se localizar:
Devemos antes de tudo distinguir entre
Ordinário da Missa: são as orações fixas que se rezam em todas as missas
Próprio da Missa: são as orações daquele dia em particular.
No Próprio de toda missa
existem:
-
3 antífonas : Intróito, Ofertório e Comunhão – As antífonas são pequenos
textos que introduzem um salmo. Na missa, os salmos que seguem estas 3 antífonas
ficam reduzidos a um versículo, como podemos ver no missal.
-
3 orações: Coleta, Secreta e Pós-comunhão – A Coleta é a oração sobre os
fiéis, nossas necessidades espirituais. A Secreta é a oração sobre as secretas,
termo antigo que designava o pão e vinho separados no Ofertório para serem
consagrados. A pós-comunhão é a oração de ação de graças pelo alimento
sacramental que acabamos de receber.
-
2 leituras, Epístola e Evangelho. Entre as duas curtas meditações que
variam de acordo com a época do Ano Litúrgico: Gradual, Aleluia, Trato.
30) Existe ainda outras
divisões que possam ajudar a assistir à Missa?
Sim. Considerando a missa de
modo cronológico, podemos distinguir três partes.
31) Como se chama a
primeira parte da missa?
Chama-se Missa dos
Catecúmenos. Assim chamada porque, sendo formada pela parte penitencial e de
instrução, era assistida também pelas pessoas que se preparavam para o batismo
(os catecúmenos). Estes deviam deixar a igreja após o Credo. Os Santos Mistérios
só podiam ser assistidos pelos batizados. Já não se tem este costume, mas o nome
permanece. Também se chama a esta parte de Ante-missa.
32) Quais as orações da
Missa dos Catecúmenos?
Orações ao pé do altar, com o
Salmo Judica me (42) e o Confiteor.
Intróito, Coleta e a parte da
Instrução: epístola, evangelho, sermão e o Credo, que é a profissão de fé
católica.
33) Qual a segunda
parte da Missa?
É a Missa dos Fiéis. Na
antiguidade, todos os que, já sendo batizados e tendo podido confessar-se,
estavam aptos para assistir o Santo Sacrifício e comungar.
34) Quais as orações ou
partes da Missa dos Fiéis?
Ofertório, com o oferecimento
do pão e do vinho que serão consagrados
Prefácio, longo canto que
exprime o mistério da missa do dia.
Cânon, parte central da
Missa. São as mais belas orações que o padre reza em silêncio e que têm seu
ápice na Consagração.
Pai Nosso, rezado apenas pelo
celebrante porque este ocupa o lugar de Cristo, que o rezou sozinho para ensinar
aos Apóstolos
Comunhão
Orações finais
35) Qual a posição que
devemos adotar ao longo da missa?
De joelhos:
-
orações ao pé do altar até o final do Kyrie (nas missas de roxo ou preto até o
fim da Coleta)
-
do final do Sanctus até antes do Pai Nosso
-
do Agnus Dei, durante toda a comunhão, até que o padre venha rezar a antífona da
comunhão
-
na bênção final
De pé:
-
no Glória
-
no Evangelho
-
no Orate Fratres até o fim do Sanctus
-
no Pai-Nosso até o Agnus Dei
-
na antífona da comunhão até o fim do Ite Missa Est.
-
no último Evangelho
Sentado:
-
durante a Epístola até que o padre entoe o Evangelho
-
durante o ofertório até que o padre entoe o Orate Fratres
-
é permitido, mas não recomendado, sentar-se após o sacrário ser fechado, depois
da comunhão (nunca se sentar durante a distribuição da comunhão ou com o
sacrário aberto).
Seria uma falta não estar
de joelhos: (salvo doença)
-
na consagração
-
a partir do Ecce Agnus Dei, quando o padre mostra a hóstia, até que o Sacrário
seja fechado
-
na bênção final
36) O que se deve fazer
após a comunhão?
Quando nos levantamos da mesa
de comunhão, carregamos Jesus no coração. Toda nossa atenção deve estar voltada
ao hóspede divino que nos vem visitar com tanto amor e misericórdia. Uma atitude
compenetrada, o olhar voltado para baixo, silêncio na alma e no corpo. Chegando
ao nosso lugar, ficamos de joelhos, procuramos fechar os olhos e rezar em
silêncio, saboreando este encontro sublime com Nosso Salvador. Podemos também,
para ajudar a concentração, rezar as orações tradicionais de “ação de graças”,
como se encontram no próprio missal ou nos livros de oração.
37) Quando o padre sai
da igreja, no final da missa, devemos sair também?
Quanto vale um só instante
com Jesus presente em nós? Vale a pena prolongar nossas orações e nosso
silêncio, principalmente se considerarmos que durante a semana, são raros os
momentos de silêncio e oração. Fiquemos alguns instantes com Jesus em ação de
graças, após a Santa Missa. O padre também volta à igreja para rezar sua ação de
graças. Procuremos não impedi-lo, com nossas necessidades, de fazer sua ação de
graças.
O uso do missal
38) Como podemos nos
localizar melhor quando seguimos a missa no missal?
- O Ordinário da Missa fica
no meio do missal. Ponha um marcador reservado para o Ordinário. É a parte fixa
que se reza em todas as missas.
- Temporal : Toda a parte que
precede o Ordinário é chamado de Temporal (missas próprias para o tempo):
engloba todas as missas dos domingos ao longo do ano além de algumas outras
missas que podem cair em dia de semana mas que estão inseridas nos mistérios da
vida de Jesus Cristo: Natal, Epifania e outras. Ponha um marcador reservado
também para esta parte
- Santoral : Logo depois do
Ordinário vem o Santoral. Missas dos Santos. Dividido em duas partes:
- Comum dos
Santos – são missas indicadas para diversos santos : comum dos confessores, ou
comum dos mártires etc. No dia do santo está indicada a página quando se deve
usar a missa do comum. Ponha um marcador par o Comum dos santos.
- Próprio dos
Santos – são as missas indicadas no dia mesmo do santo. Junto com a missa vem
uma breve notícia histórica sobre a vida do santo. Vale a pena abrir todos os
dias o missal para acompanhar os santos de cada dia. Ponha um marcador para o
próprio dos santos.
- Missas votivas – São missas
que rememoram algum mistério fora de época, para quando não houver nenhuma missa
indicada naquele dia.
- Missa dos defuntos – todas
as orações que devemos fazer nos enterros e nas doenças graves para pedir a Deus
pelos nossos parentes e amigos.
- Manual de orações – muitas
orações, ladainhas, consagrações, hinos, cânticos se encontram ainda no fim do
missal. Não deixe de conhecer profundamente todas elas.
Outras obrigações dos
fiéis
39) Além da assistência
à Santa Missa, o que mais é pedido aos fiéis?
A Santa Igreja em sua
sabedoria e para o bem de nossas almas, maior glória de Deus e para nossa
salvação, pede ainda outras obrigações, que devemos procurar realizar com
espírito de obediência e amor por Deus Nosso Senhor. São os chamados
“Mandamentos da Igreja”.
40) Quais são esses
Mandamentos?
São cinco:
- Assistir a missa inteira
aos domingos e dias Santos de Guarda
- Confessar-se uma vez por
ano pelo menos
- Comungar por ocasião da
Páscoa
- Fazer jejum e abstinência
nos dias prescritos
- Dar o dízimo segundo o
costume
41) Porque a Igreja nos
obriga a confessar e comungar na Páscoa?
Sendo a mais importante festa
do Ano Litúrgico, centro dos mistérios da vida de Nosso Senhor, a Igreja
considera que todos os católicos devem realizar este mínimo de amor por Jesus
Sacramentado. Não significa que esta comuhão seja suficiente. O ideal seria que
comungássemos todos os domingos. Mas a obrigação da comunhão pascal nos impele a
fazer um bom exame de consciência. Quantas pessoas receberam a graça da
conversão devido à confissão para a comunhão pascal.
42) Quais os dias
Santos de Guarda?
Na Igreja Universal são
dias santos de Guarda:
- Oitava de Natal (1º de
janeiro)
- Epifania (6 de janeiro)
- São José (19 de março)
- Ascensão de Nosso Senhor
- Corpus Christi
- São Pedro e São Paulo
(29 de junho)
- Assunção de N. Senhora
(15 de agosto)
- Todos os Santos (1º de
novembro)
- N. Sra da Conceição (8
de dezembro)
Em cada país a legislação
muda quanto aos dias feriados. Todos os católicos devem fazer um esforço para ir
à Santa Missa nos dias santos de Guarda quando não for feriado.
43) Quais os dias de
jejum obrigatório?
Atualmente, apenas na
Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. Mas o espírito da Quaresma nos
move a jejuar com maior frequência, mesmo não sendo de obrigação.
Leia mais sobre o jejum e a abstinência
44) Ainda é de rigor a
abstinência de carne nas sextas-feiras?
Sim. Toda sexta-feira do ano
devemos nos abster de comer carne (podemos comer peixe), em honra e em memória
das dores da Paixão de Cristo.
45) Porque existe a
obrigação do dízimo?
Os padres não recebem
salários, mas se dedicam em tempo integral às almas. Vivem atentos a todas as
necessidades espirituais, e muitas vezes, às necessidades materiais dos seus
fiéis. Nada mais justo que as famílias prevejam a subsistência do seu padre.
46) Como se paga o
dízimo em nossas Capelas?
Cada família costuma deixar
no início do mês uma quantia para este fim. Ela varia de acordo com as
possibilidades de cada. Mas todos devem estar atentos para não faltar, de modo a
cumprir esta grave obrigação que a Igreja nos impõe, em nome da Caridade e que
não deixa de reverter-se para o bem dos próprios fiéis.
Fonte: Capela
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