quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face

Virgem, Carmelita, Doutora da Igreja e Padroeira das Missões (1873-1897)


Teresa de Lisieux, ou santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, seu nome de religiosa e como o povo carinhosamente a prefere chamar, nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. 

Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a idade correta. Aos 15 anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII.

Discreta e silenciosa, durante a vida quase não chamou a atenção sobre si. Parecia uma freira comum, sem nada de excepcional. Faleceu aos 24 anos em 1° de outubro de 1897, tuberculosa, depois de passar por terríveis sofrimentos. Enquanto agonizava, ouviu duas freiras comentarem entre si, do lado de fora de sua cela: "Coitada da Irmã Teresa! Ela não fez nada na vida... O que nossa Madre poderá escrever sobre ela, na circular em que dará aos outros conventos a notícia da sua morte?" Assim viveu Santa Teresinha, desconhecida até mesmo das freiras que com ela compartilhavam a clausura do Carmelo.

Ela própria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, mártir... Mas ao perceber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou nele sua vida. Sua obra frutificou pela oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita. 


Essa vivência foi registrada dia a dia. Mas somente depois de morta seus escritos e seus milagres revelariam ao mundo inteiro a verdadeira envergadura da grande Santa e Mestra da espiritualidade. Seus escritos foram publicados, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX.

Santa Teresinha tinha um carinho todo especial pelas flores, principalmente pelas rosas, gostava muito de cobrir seu crucifixo com pétalas de rosas que ela mesma cuidadosamente desfolhava sobre o mesmo. Em um de seus manuscritos escreveu:
"Lançar flores é te oferecer em primícias,
Os mais leves suspiros e as mais pesadas dores,
Minhas penas e alegrias, meus pequenos sacrifícios,
Eis aí minhas flores!..."
Quase ao fim de sua vida Santa Teresinha prometeu que derramaria uma chuva de rosas sobre a Terra. Com esta promessa estava se prontificando a interceder pela humanidade junto a Deus. As conhecidas afirmações “Passarei o meu céu fazendo o bem sobre a terra” e “Depois de minha morte mandarei uma chuva de rosas” foram evocadas pela Irmã Maria do Sagrado Coração em seu depoimento no Processo de Beatificação da padroeira dos missionários.

A jovem e humilde carmelita que abriu, na espiritualidade católica, um caminho novo para atingir a santidade (a célebre "Pequena Via"), em 1997 foi declarada pelo Papa João Paulo II Doutora da Igreja!

Viva Santa Teresinha do Menino Jesus!!!
 

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