sábado, 15 de setembro de 2012

O Sofrimento dos inocentes

Sinfonia Catequética composta por Kiko Arguello.

Uma composição musical, celebrativa e catequética, sobre as vítimas inocentes, e em especial sobre o sofrimento "inocente" da Mãe de Deus, através da leitura do profeta Ezequiel e do Evangelho de São Lucas.




III Movimento: Espada



A obra foi apresentada diante de 3.000 pessoas em Nova Iorque, a maioria judeus, incluindo 30 rabinos e cerca de doze bispos e autoridades civis. No público, além disso, tinha a presença de muitos sobreviventes do Holocausto e dos seus familiares, já que essa obra também homenageia os inocentes da shoah (holocausto judeu).


Nossa Senhora das Dores, ora pro nobis!

Fonte: 
Gloria TV
Caminho Neocatecumenal

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Santa Cruz

"À luz da festa de hoje e tendo em vista uma aplicação frutuosa da Exortação, convido todos a que não tenham medo, permaneçam na verdade e a cultivem na pureza da fé. Esta é a linguagem da Cruz gloriosa. 


Esta é a loucura da Cruz: a de saber converter os nossos sofrimentos em grito de amor a Deus e de misericórdia para com o próximo;?e a de saber também transformar, seres atacados e feridos na sua fé e identidade, em vasos de barro prontos a serem cumulados pela abundância dos dons divinos mais preciosos que o ouro." (Papa Bento XVI)

por São Rafael Arnaiz Baron (1911-1938), monge trapista espanhol 
Escritos espirituais 03/04/38 

Como exprimir o que a minha alma sentiu quando, da boca dum santo prelado, ouviu o que é já a minha loucura, o que me torna absolutamente feliz no meu exílio: o amor da cruz! [...] Que bom seria ter a verve do rei David para poder exprimir as maravilhas do amor à cruz! [...]

A cruz de Cristo! Que mais posso dizer? Não sei orar, não sei o que é ser bom, não tenho espírito religioso, pois estou cheio do mundo. Só sei uma coisa, uma coisa que enche a minha alma de alegria, apesar de me ver tão pobre de virtudes e tão rico em misérias; sei apenas que tenho um tesouro que não trocaria por nada nem por ninguém: a minha cruz, a cruz de Jesus, essa cruz que é o meu único repouso. Como explicar isto? Quem não experimentou, não pode sequer suspeitar do que se trata.

Ah, se todos os homens amassem a cruz de Cristo! Se o mundo soubesse o que é abraçar plenamente, verdadeiramente, sem reservas, em loucura de amor, a cruz de Cristo! [...] Tanto tempo perdido em conversas, devoções e exercícios que são santos e bons, mas que não são a cruz de Jesus, não são o que há de melhor. [...]

Pobre homem que não prestas para nada, que não serves para nada [...], que arrastas a tua vida, seguindo como podes as austeridades da regra, contentando-te em esconder no silêncio os teus ardores: ama até à loucura o que o mundo despreza por não conhecer, adora em silêncio essa cruz, que é o teu tesouro, sem que ninguém se aperceba. Medita em silêncio diante dela nas grandezas de Deus, nas maravilhas de Maria, nas misérias do homem. [...] Prossegue a tua vida sempre em silêncio, amando, adorando e unindo-te à cruz. Que queres mais? Saboreia a cruz, como disse hoje de manhã o senhor bispo. Saborear a cruz!