terça-feira, 27 de novembro de 2012

Súplica à Virgem Santíssima das Graças


Celeste tesoureira de todas as graças, Mãe de Deus e minha Mãe, Filha Primogênita do Eterno Pai, cuja Onipotência está em tuas mãos, tem piedade de minha alma e concede-me a graça que te suplico com todo fervor.
Ave-Maria...

Misericordiosa distribuidora das graças divinas, Maria Santíssima, tu que és Mãe do Verbo Encarnado, tu que foste coroada com sua imensa sabedoria, considera a minha dor e concede-me a graça de que tanto necessito.
Ave-Maria...

Misericordiosa distribuidora das graças divinas, Imaculada esposa do Espírito Santo, Maria Santíssima, tu que recebeste um coração participando das misérias humanas e consolando todos os que sofrem, tem compaixão da minha alma e dá-me a graça que espero, com toda confiança, da tua imensa bondade.
Ave-Maria...

Sim, minha Mãe, Tesoureira de todas as graças, Refúgio dos pobres pecadores, Consoladora dos aflitos, Esperança dos desesperados, Auxílio poderoso dos cristãos, eu deposito em ti toda minha confiança e creio firmemente que obterás de Jesus a graça que desejo com toda esperança para o bem de minha alma.
Oh! Maria concebida sem pecado, rogai ao Pai para (pede-se a graça).
Oh! Maria concebida sem pecado, rogai a Jesus para (pede-se a graça).
Oh! Maria concebida sem pecado, rogai ao Espírito Santo para (pede-se a graça).

Jesus de Nazaré: A Infância de Jesus

Livro sobre infância de Jesus conclui trilogia do Papa Bento XVI sobre Jesus de Nazaré
O último livro da trilogia do Papa Bento XVI, sobre "Jesus de Nazaré", será lançado nesta terça-feira, 20, no Vaticano. A obra aborda os primeiros anos da vida de Cristo, os chamados "Evangelhos da Infância", e segundo explica o Santo Padre no prefácio, trata-se de uma introdução aos dois livros precedentes, sobre a figura e a mensagem de Cristo.

O livro irá ajudar a "repensar o mistério do Natal", afirmou no último sábado, 17, um dos responsáveis pela apresentação mundial da obra, o Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho da Cultura.
Segundo o cardeal, o livro "terá um relevo particular para os crentes, por causa do tema da encarnação, sobretudo nas proximidades do Natal, mas também tem um valor para todos, porque aborda o tema das crianças, da maternidade, da paternidade, do massacre dos inocentes e da fuga do Egito”.

O cardeal Ravasi, um especialista no estudo da Bíblia, destaca que os Evangelhos têm de ser lidos a partir da história e da literatura, mas também com um “olhar teológico” que remete para a “dimensão transcendente”.

A obra "Jesus de Nazaré – A Infância de Jesus" refere que "Jesus nasceu numa época que pode ser determinada com exatidão. No início da atividade pública de Jesus, Lucas oferece mais uma vez uma datação pormenorizada e exata daquele momento histórico: é o décimo quinto ano do império de Tibério César”.

Junto à edição italiana, já está prevista uma em alemão, publicada pela Herder, editora do histórico de Joseph Ratzinger. Já estão sendo desenvolvidos trabalhos para a publicação nas línguas de maiores difusões. A versão em português chega às livrarias de Portugal na quarta-feira, 21. A data do lançamento da obra no Brasil não foi divulgada.

O primeiro volume de ‘Jesus de Nazaré’ foi publicado em 2007 e era dedicado ao início da vida pública de Cristo (desde o batismo à transfiguração). A segunda parte da obra foi apresentada em março de 2011, e tratava os momentos que precederam a morte de Jesus e a sua ressurreição.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

2013 - Ano C: Evangelho de São Lucas

Durante o ano inteiro celebramos a vida de Cristo, desde a sua em Encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo seu Nascimento, Paixão, Morte, Ressurreição, até a sua Ascensão e a vinda do Espírito Santo.

Mas enquanto civilmente se comemoram fatos passados que aconteceram uma vez e não acontecerão mais, (muito embora esses fatos influenciem a nossa vida até os dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no dia-a-dia de nossas vidas, todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da Salvação é actualizada, tornada presente na vida actual dos crentes.

O Ano Civil começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro. Já o Ano Litúrgico começa no 1º Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado anterior a ele. Podemos perceber, também, que o Ano Litúrgico está dividido em “Tempos Litúrgicos”, como veremos a seguir.

A Igreja estabeleceu, para o Rito romano, uma seqüência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. As leituras desses dias são divididas em ano A, B e C. No ano A lêem-se as leituras do Evangelho de São Mateus; no ano B, o de São Marcos e no ano C, o de São Lucas. Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.


Como é calculado o ano litúrgico

Muito simples apenas somando os algarismos do ano. O ano em que a soma dos algarismos for um número múltiplo de 3 é do ciclo C.

2013 = 2+0+1+3= 6. 6 é múltiplo de 3, então 2013, o ano litúrgico será ano C, e será C até o final de novembro de 2013.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Os cinco pontos – fundamentos das JMJs

21/11/2012 - PAPA

O Santo Padre, Bento XVI, apresentou cinco elementos constitutivos das Jornadas, ao recordar a JMJ de Madri. Queremos então refletir a partir da apresentação do Papa.

Papa Bento XVI, foi a experiência da Jornada Mundial da Juventude, em Madri, na Espanha, que ele definiu "magnífica". Um remédio que o Papa dividiu em cinco "doses". "Em primeiro lugar, nesses eventos, há uma nova experiência da catolicidade, da universalidade da Igreja. Falamos línguas diferentes e possuímos costumes de vida diversos e formas culturais diversas; e, no entanto nos sentimos imediatamente unidos como uma grande família".

Ao apresentar essa experiência da catolicidade, o Papa nos sinaliza para aquilo que podemos chamar de experiência moderna de Pentecostes, pois apesar de idiomas diferentes estamos unidos pela força do Espírito Santo e nos compreendemos de maneira particular na Eucaristia. Podemos até não compreender o idioma na qual ela é presidida, mas ela nos une pelo rito, pela fé e claro pela presença de Cristo, pois como afirma a resposta da saudação inicial aprovada para Brasil, -bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. Sim o amor de Cristo nos uniu de diferentes povos, línguas e culturas, somos cativados pelo mesmo amor de Cristo, que nos impele a testemunhar diante do mundo a nossa opção por Cristo, pela Igreja em comunhão com o Santo Padre.

Papa Bento XVI disse: “Em segundo lugar a Jornada favorece um novo modo de ser homem, de ser cristão, através do voluntariado. Cerca de 20 mil jovens fizeram o bem simplesmente porque é bom fazer o bem, é bom servir os outros. "É preciso apenas ousar o salto", afirmou o Papa”.

O mesmo comportamento Bento XVI também encontrou na África, por exemplo, nas Irmãs de Madre Teresa que se prodigalizam pelas crianças abandonadas, doentes, pobres e atribuladas, sem se importarem consigo mesmas, tornando-se, precisamente assim, interiormente ricas e livres. Este é o comportamento propriamente cristão.

O Santo padre ao falar do voluntariado como um novo modo ser cristão no mundo, ele está nos indicando que o termo pode ser novo, “voluntário”, mas o chamado é o mesmo: servir aos irmãos. E na atualidade este servir se faz presente por meio do trabalho voluntario dos cristãos. Contudo o voluntariado cristão não é somente filantropismo, é obediência à voz de Cristo que nos chama a amar ao irmão, entendo que da mesma maneira que Cristo se fez servo precisamos ser servos, pois não podemos afirmar que amamos a Deus que não vemos se não amarmos aos irmãos que vemos (Cf. 1Jo 3,18).

Assim compreendemos que como nos indica o Santo Padre ao comentar o exemplos das irmãs de Beata Tereza de Calcutá, ser voluntário é antes de tudo não buscar os seus interesses, mas buscar o bem do próximo acima de tudo.

Este voluntariado tem marcado a Jornada, pois jovens e não somente jovem, mas adultos e idosos se colocam à disposição do reino, oferecendo seus dons, talentos e capacidades para que se possa construir esta obra belíssima, onde não se busca ganhos pessoais. Pelo contrario, como os peregrinos, os voluntários também contribuem financeiramente para a Jornada. Assim ser voluntario não é só trabalhar na Jornada, é testemunhar a força do amor de Cristo que nos impele a dar com o nosso serviço o testemunho de nossa fé. Pois como diz o Apostolo São Tiago “Eu te mostrarei a minha fé, pelas minhas obras” ( Tg25,18)

Papa Bento XVI: O terceiro elemento que faz parte das Jornadas Mundiais da Juventude é a adoração. Em Cristo ressuscitado, está presente Deus feito homem, que sofreu por nós porque nos ama. “Entramos nesta certeza do amor corpóreo de Deus por nós, e fazemo-lo amando com Ele. Isto é adoração. E só assim posso celebrar convenientemente a Eucaristia e receber devidamente o Corpo do Senhor.”

Ao falar da Adoração, o Santo Padre nos lembra de que o testemunho de Cristo é antes de tudo fruto de uma experiência pessoal do Senhor. É na adoração que o encontramos intimamente e contemplamos a grandeza do seu amor por nós. A adoração nos faz focar em Cristo, por que vindo de povos distantes nos reunimos para como Igreja adorar e clamar a graça de Deus. A santa Missa, é o cume toda Jornada, pois sabemos que a eucaristia é fonte e cume da vida da Igreja. Assim ao final de um encontro somos alimentados na eucaristia e enviados em missão, a proclamar tudo o que foi possível vivenciar naqueles dias e assim profetizar que é possível que pessoas dos mais diversos povos, línguas e etnias podem estar unidos, por que maior é o que nos une do que o que nos separa.

Outro elemento importante das Jornadas Mundiais da Juventude é a presença do sacramento da Penitência. Deste modo, reconhecemos que necessitamos continuamente de perdão e que perdão significa responsabilidade.

Como sinaliza o Santo Padre a presença do sacramento da reconciliação na jornada é algo muito significativo, pois nos reunimos não de forma superficial, mas buscamos a cada Jornada reavivar a chama da fé e por isso reconhecemos nossos erros e pedimos ao Senhor o seu perdão. Assim ao contemplarmos a realização de tantas confissões durante a Jornada entendemos por que ela é marcada por tanta alegria, é alegria do encontro com Cristo e uma alegria muito maior pelo perdão recebido do mesmo Cristo.

Por fim, outra característica das Jornadas é a alegria, que brota da certeza de ser amado por Deus. Só a fé me dá esta certeza: É bom que eu exista; é bom existir como pessoa humana, mesmo em tempos difíceis. A fé nos faz felizes a partir de dentro. “Esta é uma das maravilhosas experiências das Jornadas Mundiais da Juventude.”

Alegria é com certeza como destaca o Santo Padre uma característica das jornadas. Alegria que brota do anúncio da boa nova, pois como disse o Anjo na noite de natal aos pastores “eis que vos anuncio uma grande alegria”. O acolhimento do Evangelho gera uma alegria sim, mas a alegria das jornadas é aquela alegria fruto do Espirito Santo, uma alegria que gera nos cristão a coragem de anunciar esta boa nova, pois como diz as Sagradas Escrituras “A alegria do Senhor é nossa força”. ( Ne 8,10)

Padre Ramon Nascimento
Diretor do Setor de Voluntariado JMJ Rio2013

Fonte: