sábado, 23 de abril de 2011

Exultet!!!

Resurrexit! Alleluia!


Exultet iam angelica turba caelorum: exultent divina mysteria:

et pro tanti Regis victoria tuba insonet salutaris.

Gaudeat et tellus tantis irradiata fulgoribus:

et, aeterni Regis splendore illustrata, totius orbis se sentiat amisisse caliginem.

Laetetur et mater Ecclesia, tanti luminis adornata fulgoribus:

et magnis populorum vocibus haec aula resultet.

Quapropter astantes vos, fratres carissimi, ad tam miram huius sancti luminis claritatem,

una mecum, quaeso, Dei omnipotentis misericordiam invocate.

Ut, qui me non meis meritis intra Levitarum numerum dignatus est aggregare,

luminis sui claritatem infundens, cerei huius laudem implere perficiat.

V. Dominus vobiscum.

R. Et cum spiritu tuo.

V. Sursum corda.

R. Habemus ad Dominum.

V. Gratias agamus Domino Deo nostro.

R. Dignum et iustum est.

Vere dignum et iustum est,

invisibilem Deum Patrem omnipotentem Filiumque eius unigenitum,

Dominum nostrum Iesum Christum,

toto cordis ac mentis affectu et vocis ministerio personare.

Qui pro nobis aeterno Patri Adae debitum solvit,

et veteris piaculi cautionem pio cruore detersit.

Haec sunt enim festa paschalia, in quibus verus ille Agnus occiditur,

cuius sanguine postes fidelium consecrantur.

Haec nox est, in qua primum patres nostros, filios Israel eductos de Aegypto,

Mare Rubrum sicco vestigio transire fecisti.

Haec igitur nox est, quae peccatorum tenebras columnae illuminatione purgavit.

Haec nox est, quae hodie per universum mundum in Christo credentes,

a vitiis saeculi et caligine peccatorum segregatos, reddit gratiae, sociat sanctitati.

Haec nox est, in qua, destructis vinculis mortis,

Christus ab inferis victor ascendit.



Nihil enim nobis nasci profuit, nisi redimi profuisset.

O mira circa nos tuae pietatis dignatio!

O inaestimabilis dilectio caritatis: ut servum redimeres, Filium tradidisti!

O certe necessarium Adae peccatum, quod Christi morte deletum est!

O felix culpa, quae talem ac tantum meruit habere Redemptorem!

O vere beata nox, quae sola meruit scire tempus et horam,

in qua Christus ab inferis resurrexit!


Haec nox est, de qua scriptum est: Et nox sicut dies illuminabitur:

et nox illuminatio mea in deliciis meis.

Huius igitur sanctificatio noctis fugat scelera, culpas lavat:

et reddit innocentiam lapsis et maestis laetitiam.

Fugat odia, concordiam parat et curvat imperia.

O vere beata nox, in qua terrenis caelestia, humanis divina iunguntur!


In huius igitur noctis gratia, suscipe, sancte Pater,

laudis huius sacrificium vespertinum, quod tibi in hac cerei oblatione sollemni,

per ministrorum manus de operibus apum, sacrosancta reddit Ecclesia.

Sed iam columnae huius praeconia novimus, quam in honorem Dei rutilans ignis accendit.

Qui, licet sit divisus in partes, mutuati tamen luminis detrimenta non novit.


Alitur enim liquantibus ceris,

quas in substantiam pretiosae huius lampadis apis mater eduxit.

Oramus ergo te, Domine, ut cereus iste in honorem tui nominis consecratus,

ad noctis huius caliginem destruendam, indeficiens perseveret.

Et in odorem suavitatis acceptus, supernis luminaribus misceatur.


Flammas eius lucifer matutinus inveniat:

Ille, inquam, lucifer, qui nescit occasum:

Christus Filius tuus, qui, regressus ab inferis, humano generi serenus illuxit,

et vivit et regnat in saecula saeculorum.

Amen.




Sábado Santo: a espera

“Bem-aventurada é aquela que acreditou…”

Pietá

Existe aqui a oração silenciosa e a penitência da Igreja esperando que Nosso Senhor ressuscite. Mas quem era realmente a Igreja que esperava a ressurreição de Jesus?

Era a Virgem Santíssima, Maria, ela sabia da ressurreição de Jesus. Parece que no Sábado Santo a Igreja foi como que reduzida a uma pessoa." (Pe. Paulo Ricardo)
 
 
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O Sábado Santo
 
Hoje é um dia de silêncio na Igreja: Cristo jaz no sepulcro e a Igreja medita, admirada, o que fez este Senhor nosso por nós. Guarda silêncio para aprender do Mestre, ao contemplar o seu corpo destroçado.

Cada um de nós pode e deve unir-se ao silêncio da Igreja. E ao considerar que somos responsáveis por essa morte, esforçar-nos-emos para que as nossas paixões, as nossas rebeldias, tudo o que nos afaste de Deus, guardem silêncio. Mas sem estarmos meramente passivos: é uma graça que Deus nos concede quando a pedimos diante do Corpo morto do seu Filho, quando nos empenhamos por tirar da nossa vida tudo o que nos afasta d’Ele.

O Sábado Santo não é um dia triste. O Senhor venceu o demônio e o pecado, e dentro de poucas horas vencerá também a morte com a sua gloriosa Ressurreição. Reconciliou-nos com o Pai celestial: já somos Filhos de Deus! É necessário fazer propósitos de agradecimento, que tenhamos a segurança de superar todos os obstáculos, sejam de que tipo for, se nos mantivermos bem unidos a Jesus pela oração e pelos sacramentos.

O mundo tem fome de Deus, ainda que muitas vezes não o saiba. As pessoas estão desejando que se lhes fale desta realidade gozosa – o encontro com o Senhor –, e para isso viemos nós os cristãos. Tenhamos a valentia daqueles dois homens – Nicodemos e José de Arimateia –, que durante a vida de Jesus Cristo mostravam respeitos humanos, mas que, no momento definitivo, se atrevem a pedir a Pilatos o corpo morto de Jesus, para lhe dar sepultura. Ou a daquelas mulheres santas que, sendo Cristo já um cadáver, compram aromas e acodem para embalsamá-lo, sem ter medo dos soldados que guardam o sepulcro.

À hora da debandada geral, quando todo o mundo se sentiu com direito de insultar, rir e mofar-se de Jesus, eles vão dizer: dá-nos esse Corpo, que nos pertence. Com que cuidado o desceriam da Cruz e iriam olhando as suas Chagas! Peçamos perdão e digamos, com palavras de São Josemaria: eu subirei com eles ao pé da Cruz, apertar-me-ei ao Corpo frio, cadáver de Cristo, com o fogo do meu amor..., despregá-Lo-ei com os meus desagravos e mortificações..., envolvê-Lo-ei com o lençol novo da minha vida limpa e enterrá-Lo-ei no meu peito de rocha viva, onde ninguém mo poderá arrancar; e, aí, Senhor, descansai!

Compreende-se que pusessem o corpo morto do Filho nos braços da Mãe, antes de dar-lhe sepultura. Maria era a única criatura capaz de lhe dizer que entende perfeitamente o seu Amor pelos homens, pois Ela não foi causadora dessas dores. A Virgem Puríssima fala por nós; mas fala para nos fazer reagir, para que experimentemos a sua dor, feita uma só coisa com a dor de Cristo.

Tiremos propósitos de conversão e de apostolado, de identificar-nos mais com Cristo, de estar totalmente centrados nas almas. Peçamos ao Senhor que nos transmita a eficácia salvadora da sua Paixão e da sua Morte. Consideremos o panorama que se nos apresenta por diante. As pessoas que nos rodeiam esperam que nós os cristãos lhes descubramos as maravilhas do encontro com Deus. É necessário que esta Semana Santa – e depois todos os dias – seja para nós um salto de qualidade, um dizer ao Senhor que se meta totalmente nas nossas vidas. É preciso comunicar a muitas pessoas a Vida nova que Jesus Cristo nos conseguiu com a Redenção.

Recorramos a Santa Maria: Virgem da Solidão, Mãe de Deus e Mãe nossa, ajuda-nos a compreender – como escreve São Josemaria – que é preciso fazer vida nossa a vida e a morte de Cristo. Morrer pela mortificação e pela penitência, para que Cristo viva em nós pelo Amor. E seguir então os passos de Cristo, com ânsia de corredimir todas as almas. Dar a vida pelos outros. Só assim se vive a vida de Jesus Cristo e nos fazemos uma só coisa com Ele.

Beata Ana Catarina Emmerick - A Dolorosa Paixão de Jesus Cristo



Ana Catarina Emmerick nasceu no dia 8 de Setembro de 1774, na comunidade de camponeses de Flamschen (Alemanha).
 
Desde a mais tenra infância sentiu-se atraída de modo particular pela oração e pela vida religiosa. Deste modo, ainda adolescente expressou o desejo de entrar num mosteiro, a fim de viver exclusivamente para o Senhor. Em 1802 entrou na comunidade de Agnetenberg e, já no ano seguinte, pronunciou os votos. Por causa da sua origem pobre, no início era pouco considerada pelas outras religiosas do mosteiro, mas Ana suportava tudo em silêncio.
 
Em 1811, em virtude do movimento de secularização, o seu mosteiro foi suprimido. Ana abandonou a comunidade e foi recebida como empregada doméstica na casa de um sacerdote francês. Nesse período, recebeu os estigmas, que lhe provocavam dores atrozes.

Uma característica especial da sua vida foi o amor pelas pessoas. Interessava-se sempre pelas necessidades das pessoas que a visitavam, encorajando-as e confortando-as nas dificuldades. De todas as personalidades que a visitaram nesses anos, de particular significado foi o encontro com Clemens Brentano que de 1818 a 1823 visitou a religiosa quotidianamente para descrever as suas visões, que depois publicou.
No Verão de 1823, a religiosa debilitou-se ainda mais, mas uniu as suas dores ao sofrimento de Jesus, oferecendo-as pela redenção de toda a humanidade. Ana Catarina faleceu no dia 9 de Fevereiro de 1824 e ainda hoje continua a indicar-nos o centro da nossa fé cristã, o segredo da Cruz.
 
A vida desta religiosa distinguiu-se por uma profunda união com Jesus Cristo. De facto, ela participou tão intimamente nas dores de nosso Senhor, que não é exagerado dizer que viveu, sofreu e morreu por Ele.
 
Além disso, nutriu sempre uma profunda e sincera devoção por Maria, que pode ser resumida nesta frase, por ela recitada em forma de oração: "Ó, meu Deus, permiti-nos servir a obra da Redenção, seguindo o modelo da fé e do amor de Maria".
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Alguns trechos dos escritos de Ana Catarina Emerich

Jesus é pregado na cruz

Jesus, imagem viva da dor, foi estendido pelos carrascos sobre a cruz; Ele próprio se sentou sobre ela e eles brutalmente O deitaram de costas. Colocaram-Lhe a mão direita sobre o orifício do prego, no braço direito da cruz e aí lhe amarraram o braço. Um deles se ajoelhou sobre o santo peito, enquanto outro lhe segurava a mão, que se estava contraindo e um terceiro colocou o cravo grosso e comprido, com a ponta limada, sobre essa mão cheia de bênção e cravou-o nela, com violentas pancadas de um martelo de ferro. Doces, e claros gemidos ouviram-se da boca do Senhor; o sangue sagrado salpicou os braços dos carrascos....

A Santíssima Virgem gemia baixinho e parecia estar sem sentidos exteriormente...

Depois de terem pregado a mão direita de Nosso Senhor, viram os crucificadores que a mão esquerda, que tinham também amarrado ao braço da cruz, não chegava até o orifício do cravo, que tinham perfurado a duas polegadas distante das pontas dos dedos. Por isso ataram uma corda ao braço esquerdo do Salvador e, apoiando os pés sobre a cruz, puxaram a toda força, até que a mão chegou ao orifício do cravo. Jesus dava gemidos tocantes, pois deslocaram-Lhe inteiramente os braços das articulações; os ombros, violentamente distendidos, formavam grandes cavidades axilares, nos cotovelos se viam as junturas dos ossos...

(...) Os gemidos que a dor arrancava de Jesus, misturavam-se com contínua oração; recitava trechos dos salmos e dos profetas, cujas predições nessa hora cumpria; em todo o caminho da cruz, até à morte, não cessava de rezar assim e de cumprir as profecias. Ouvi e rezei com Ele todas essas passagens e às vezes me lembro delas, quando rezo os salmos; mas fiquei tão acabrunhada com o martírio de meu Esposo celeste, que não sei mais juntá-las. - Durante esse horrível suplício, vi Anjos a chorar aparecerem acima de Jesus.

Elevação da cruz

(...) Quando, porém, o madeiro erguido com estrondo, entrou na respectiva cova, houve um momento de silêncio solene; todo o mundo parecia experimentar uma sensação nova, nunca até então sentida. O próprio inferno sentiu assustado o choque do lenho sobre a rocha e levantou-se contra ele, redobrando nos seus instrumentos humanos o seu furor e os insultos.

Nas almas do purgatório e do limbo, porém, causou alegria e esperança: soava-lhes como o bater do triunfador às portas da Redenção. A santa Cruz estava pela primeira vez plantada no meio da terra, como aquela árvore da vida no Paraíso, e das chagas dilatadas do Cristo corriam quatro rios santos sobre a terra, para expiar a maldição, que pesava sobre ela e para fertilizar e a tornar um paraíso do novo Adão....

A crucificação dos ladrões

O ladrão do lado esquerdo era o mais velho e grande criminoso, o sedutor e mestre do outro. Geralmente são chamados Dimas e Gesmas; esqueci-lhes os nomes verdadeiros; vou chamar, por isso, ao bom Dimas e ao mau Gesmas.

Ambos pertenciam à quadrilha de salteadores que, nas fronteiras do Egito, tinham dado agasalho à Sagrada Família, com o menino Jesus, na fuga para o Egito. Dimas fora o menino morfético que, a conselho de Maria, fora lavado pela mãe na água em que o menino Jesus se tinha banhado e que ficara curado no mesmo instante...

Primeira palavra de Jesus na cruz

...Jesus levantou um pouco a cabeça e disse: “Meu Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem”; depois continuou a rezar em silêncio. Então gritou Gesmas: “Se és o Cristo, salva-te a ti e a nós”. Escarneciam-nO sem cessar; mas Dimas, o ladrão da direita, ficou muito comovido, ouvindo Jesus rezar pelos inimigos. (...)

Dimas, o bom ladrão, obteve pela oração de Jesus uma Iluminação Interior, no momento em que a Santíssima Virgem se aproximou. Reconheceu em Jesus e em Maria as pessoas que o tinham curado, quando era criança e exclamou em voz forte e distinta: “O que? É possível que insulteis Àquele que reza por vós? Ele se cala, sofre com paciência, reza por vós e vós o cobris de escárnio? Ele é um profeta, é nosso rei, é o Filho de Deus”. A essa inesperada repreensão da boca de um miserável assassino, suspenso na cruz, deu-se um tumulto entre os escarnecedores; apanhando pedras, quiseram apedrejá-lo ali mesmo. Mas o centurião Abenadar não o permitiu; mandou dispersá-los e restabeleceu a ordem.

Nos dá Maria Santíssima por nossa Mãe

A Santíssima Virgem, em seu amor de mãe, suplicava interiormente a Jesus que a deixasse morrer com Ele. Então olhou o Senhor com inefável ternura para a Mãe querida e, volvendo os olhos para João, disse à Maria: “Mulher, eis aí o teu filho; será mais teu filho do que se tivesse nascido de ti”. Elogiou ainda João, dizendo: “Ele teve sempre uma fé sincera e nunca se escandalizou, a não ser quando a mãe quis que fosse elevado acima dos outros”. A João, porém, disse: “Eis aí tua Mãe!” João abraçou com muito respeito, como um filho piedoso, a Mãe de Jesus, que se tinha tornado também sua Mãe, sob a cruz do Redentor moribundo. (...)Vi a alma de Jesus, em forma luminosa, entrar na terra, ao pé da cruz e descer ao Limbo. João e as santas mulheres prostraram-se com a face na terra...

A Conversão do Centurião

O centurião Abenadar, árabe de nascimento, depois, como discípulo, batizado com o nome de Ctesifon, desde que oferecera o vinagre a Jesus, ficara a cavalo junto à elevação onde estavam erigidas as cruzes, de modo que o cavalo tinha as patas dianteiras mais no alto. Profundamente abalado, entregue à sérias reflexões, contemplava incessantemente o semblante de Nosso Senhor, coroado de espinhos. O cavalo baixara assustado a cabeça e Abenadar, cujo orgulho estava domado, não puxava mais as rédeas.

Nesse momento pronunciou o Senhor as últimas palavras, em voz alta e forte e morreu dando um grito, que penetrou o Céu, a terra e o inferno.

A terra tremeu e o rochedo fendeu-se, deixando uma larga abertura entre a cruz do Senhor e a do ladrão à esquerda. O testemunho que Deus deu de seu Filho, abalou com susto e terror a natureza enlutada. Estava consumado! A alma de Nosso Senhor separou-se do corpo e ao grito de morte do Redentor moribundo estremeceram todos que O ouviram, junto com a terra que, tremendo, reconheceu o Salvador; os corações amigos, porém, foram transpassados pela espada da dor.

Foi então que a graça desceu à alma de Abenadar;

Estremeceu emocionado, cederam-lhe as paixões e o coração orgulhoso e duro, fendeu-se-lhe como o rochedo do Calvário. Lançou longe de si a lança, bateu no peito com força e exclamou alto, com a voz de um homem novo: “Louvado seja Deus, Todo-poderoso, o Deus de Abraão e Jacó! Este era um homem justo; em verdade, Ele é o Filho de Deus!”. E muitos dos soldados, tocados pela palavra do centurião, fizeram o mesmo.

O coração de Jesus trespassado por uma lança

A crueldade e vil brutalidade dos carrascos, o medo das santas mulheres e um impulso repentino, causado por uma graça divina, fizeram-no cumprir uma profecia. Ajustando a lança, que trazia em geral dobrada e encurtada, firmou-lhe a ponta e virando o cavalo, esporeou-o para subir o cume, onde estava a cruz e onde o cavalo quase não podia virar; vi como o afastou da fenda do rochedo. Parando assim entre a cruz do bom ladrão e a de Jesus, ao lado direito do corpo de Nosso Salvador, tomou a lança com ambas as mãos e introduziu-a com tal força no lado direito do Santo Corpo, através das entranhas e do coração, que a ponta da lança saiu um pouco do lado esquerdo, abrindo uma pequena ferida. Quando tirou depois com força a santa lança, brotou da larga chaga do lado direito do Redentor um rio de sangue e água que, caindo, banhou o rosto de Cássio, como uma onda de salvação e graça. Ele saltou do cavalo e, prostrando-se de joelhos, bateu no peito e confessou a fé em Jesus em alta voz, diante de todos os presentes...
 
Fonte:

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Via Dolorosa / Via Sacra

Via Dolorosa
Primeira Estação: Jesus é condenado a morte

Oração Preparatória
 
1. "Meu Senhor Jesus Cristo, o Senhor tem feito a sua jornada para morrer por mim com amor inexprimível, e eu tenho muitas vezes o abandonado despresivelmente; mas agora eu O amo com todo o meu coração, e porque eu O amo. E eu me arrependo sinceramente de tudo o que tenha lhe ofendido. Perdoe-me, meu Deus, e permita acompanhá-lo nesta jornada. O Senhor vai morrer por meu amor; eu desejo além disso, meu querido Redentor, morrer pelo seu amor. Meu Jesus eu viverei e morrerei sempre unido a Ti".
 
- V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.
(Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo e vos bendizemos)
- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.
(Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!)


Evangelho segundo São Mateus 27,22-23.26

- "Pilatos perguntou: Que farei então de Jesus, que é chamado o Cristo? Todos responderam: Seja crucificado! O governador tornou a perguntar: Mas que mal fez ele? E gritavam ainda mais forte: Seja crucificado... Libertou então Barrabás, mandou açoitar Jesus e lho entregou para ser crucificado".
 
2."Meu adorável Jesus, não foi Pilatos, não, foi os meus pecados que condenaram-Te a morte. Eu suplico-Te, pelos méritos desta triste jornada, assista a minha alma nesta jornada em direção a eternidade. Amo-Te meu querido Jesus, Eu me arrependo do fundo de meu coração em ter Lhe ofendido. Nunca permita que eu me separe do Senhor novamente. Conceda que eu possa amá-Lo sempre; e então faça de mim o que quiser".

Pater noster
Pater noster, qui es in cælis; sanctificetur Nomen Tuum; adveniat Regnum Tuum; fiat voluntas tua, sicut in cælo et in terra.
Panem nostrum cotidianum da nobis hodie; et dimite nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris; et ne nos inducas in tentationem; sed libera nos a malo.
Amen.

Pai Nosso
Pai nosso , que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Amém.

Ave Maria
Ave, María, grátia plena, Dóminus tecum. Benedícta tu in muliéribus, et benedíctus fructus ventris tui, Iesus.
Sancta María, Mater Dei, ora pro nobis peccatóribus, nunc et in hora mortis nostræ.
Amen.

Ave Maria
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.
Amém.

Glória Patris
Glória Patris et Filio et Spiritui Sancto.
Sicut erat in principio et nunc et semper, et in saecula saeculorum.
Amen.

Glória ao Pai
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos.
Amém
 
Oração Final:
 
3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim. Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"


Segunda Estação: Jesus carrega a Cruz
 
1. V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.

- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.

Evangelho segundo São Mateus 27, 27-31

"Então, os soldados do governador levaram Jesus consigo para o Pretório e reuniram junto Dele toda a companhia. Depois de O terem despido, envolveram-No em um manto encarnado. Teceram uma coroa de espinhos, que Lhe puseram na cabeça, e, na mão direita, colocaram-Lhe uma cana. Ajoelharam-se diante Dele e escarneceram-No dizendo: "Salve, ó rei dos Judeus!" Depois, cuspiram Nele e pegaram na cana e puseram-se a bater-Lhe com ela na cabeça. No fim de O terem escarnecido, despiram-Lhe o manto, vestiram-Lhe as suas roupas e levaram-No para O crucificarem".
 
2. "Meu Jesus mais amado, eu abraço todas as tribulações que você destinou para mim até morte. Eu o peço, pelos méritos da dor que o Senhor sofreu levando sua Cruz, me dê a ajuda necessária para levar a minha cruz com paciência perfeita e resignação. Eu o amo, Jesus meu amor; Eu me arrependo de ter Vos ofendido. Nunca permita que eu me separe de Ti novamente. Permita que eu sempre possa Vos amar; e então fazei de mim o que quiserdes".
 
Pater Noster; Ave Maria; Gloria.
 
Oração Final:
 
3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim. Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"
 
Terceira Estação: Jesus cai pela primeira vez

1. V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.
- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.

Livro do profeta Isaías 53, 4-6
 
"Eram os nossos males que Ele suportava, e as nossas dores que tinha sobre Si. Mas nós víamos n’Ele um homem castigado, ferido por Deus e sujeito à humilhação. Ele foi trespassado por causa das nossas culpas, e esmagado devido às nossas faltas. O castigo que nos salva, caiu sobre Ele, e por causa das suas chagas é que fomos curados. Todos nós, como ovelhas, andávamos errantes, seguindo cada qual o seu caminho. E o Senhor fez cair sobre Ele as faltas de todos nós".
 
2. "Meu Jesus amado, não é o peso da Cruz, mas meus pecados que o fizeram sofrem tamanha dor. Ah, pelos méritos desta primeira queda, livrai-me da desgraça de entrar em pecado mortal. Eu o amo, O meu Jesus, de todo o coração; Eu me arrependo de ter O ofendido. Nunca permita que eu me separar de Ti novamente. Permita que eu sempre possa O amar; e então fazei de mim o que quiserdes".
 
Pater Noster; Ave Maria; Gloria.
 
Oração Final:
 
3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim. Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"
 

Quarta Estação: Jesus encontra a sua Mãe
 
1. V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.

- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.
Evangelho segundo São Lucas 2, 34-35.51
 
"Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: "Ele foi estabelecido para a queda e o ressurgir de muitos em Israel, e para ser sinal de contradição; e uma espada Te há-de traspassar a alma. Assim se deverão revelar os intentos de muitos corações" (...) Sua mãe guardava no coração todas estas recordações".
 
2. "Meu Jesus amoroso, pela tristeza que experimentas-te nesta reunião, me conceda a graça de um amor verdadeiramente dedicado por sua Santíssima Mãe. E você, minha Rainha que foi subjugada com tristeza, obtenha para mim pela sua intercessão, uma recordação ininterrupta e tenra da Paixão de seu Filho. Eu o amo, Jesus meu amor; Eu me arrependo de alguma vez O ter ofendido. Nunca permita que eu O ofenda novamente. Permita que eu sempre possa Te amar; e então fazei de mim o que quiserdes".
 
Pater Noster; Ave Maria; Gloria.
 
Oração Final:
 
3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim. Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"
 

Quinta Estação: Jesus é ajudado a levar a cruz pelo Cireneu
 
1. V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.
- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.


Evangelho segundo São Mateus 27, 32; 16, 24
 
"Ao saírem, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e requisitaram-no, para levar a cruz de Jesus. Jesus disse aos seus discípulos: 'Se alguém quiser seguir-Me, renegue-se a si mesmo, pegue na sua cruz e siga-Me'."
 
2. "Meu docíssimo Jesus, eu não recusarei a Cruz, como fez o Cirineu; Eu a aceito; Eu a abraço. Eu aceito a morte que me destinaste em particular; com todas as dores que podem a acompanhar; Eu a uno a sua morte, e ofereço-a a Ti. Tu morreste por amor de mim; Eu morrerei por amor de Ti. Me ajude por sua graça. Eu o amo Jesus, meu amor; Eu me arrependo de O ter ofendido.Nunca permita que eu O ofenda novamente. Permita que eu sempre possa Te amar; e então fazei de mim o que quiserdes".
 
Pater Noster (Pai Nosso); Ave Maria; Gloria.
 
Oração Final:
 
3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim. Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"
 
Sexta Estação: Verónica limpa o rosto de Jesus
 
1. V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.

- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.


Do livro dos Salmos 27/26, 8-9
 
"Segredou-me o coração: "Procura a sua face!" É, Senhor, o vosso rosto que eu persigo. Não escondais de mim o vosso rosto, nem rejeiteis com ira o vosso servo. Vós sois a minha ajuda, o Deus da minha salvação".

2. "Meu Jesus mais amado, sua face estava bonita antes, mas neste trajeto perdeu toda sua beleza, e feridas e sangue desfiguraram-na. Aí, minha alma também estava bonita, quando recebeu sua graça no Batismo; mas eu desfigurei-a por causa dos meus pecados; somente Tu, meu Redentor, pode restabelecer a sua beleza anterior. Fazei isto por sua Paixão, O Jesus. Eu me arrependo de ter o ofendido.Nunca permita que eu O ofenda novamente. Permita que eu sempre possa Te amar; e então fazei de mim o que quiserdes".
 
Pater Noster (Pai Nosso); Ave Maria; Gloria.

Oração Final:
 
3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim. Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"
 

Sétima Estação: Jesus cai pela segunda vez
 
1. V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.
- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.

Do livro das Lamentações 3, 1-2.9.16
 
"Eu sou o homem que conheceu a miséria sob a vara do seu furor. Ele me guiou e me fez andar nas trevas e não na luz. (…) Embarrou meus caminhos com blocos de pedra, obstruiu minhas veredas. (…) Ele quebrou meus dentes com cascalho, mergulhou-me na cinza".
 
2. "Meu suavíssimo Jesus, quantas vezes Tu me perdoaste, e quantas vezes caí novamente, e começei a ofender-Vos novamente! Oh, pelos méritos desta sua nova queda, me dê o necessário para perseverar em sua graça até morte. Conceda isso em todas as tentações que me assaltam, para que eu sempre possa recomendar-me a Ti. Eu o amo, Jesus meu amor; Eu me arrependo de O ter ofendido.Nunca permita que eu O ofenda novamente. Permita que eu sempre possa Te amar; e então fazei de mim o que quiserdes".
 
Pater Noster (Pai Nosso); Ave Maria; Gloria.

Oração Final:
 
3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim. Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"
 

Oitava Estação: Jesus encontra as mulheres de Jerusalém que choram por Ele
 
1. V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.

- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.

Evangelho segundo São Lucas 23, 28-31
 
"Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes: "Mulheres de Jerusalém, não choreis por Mim; chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos. Pois dias virão em que se dirá: "Felizes as estéreis, as entranhas que não tiveram filhos e os peitos que não amamentaram". Nessa altura, começarão a dizer aos montes: "Caí sobre nós", e às colinas: "Encobri-nos". Porque se fazem assim no madeiro verde, que será no madeiro seco?"
 
2. "Meu Jesus, oprimido com tristezas, eu lamento pelas ofenças que eu cometi contra Ti, e por causa das dores que elas Vos tem causado, e ainda mais por causa do desgosto que elas O causaram, logo Tu que amaste tanto. É por seu amor, e não pelo medo do inferno que me faz lamentar os meus pecados. Meu Jesus, eu O amo mais do que a mim mesmo; Eu me arrependo de O ter ofendido.Nunca permita que eu O ofenda novamente. Permita que eu sempre possa Te amar; e então fazei de mim o que quiserdes".
 
Pater Noster (Pai Nosso); Ave Maria; Gloria.

Oração Final:

3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim. Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"



Nona Estação: Jesus cai pela terceira vez
 
1. V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.
- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.

Do livro das Lamentações 3, 27-32
 
"É bom para o homem suportar o jugo desde a sua juventude. Que esteja solitário e silencioso, quando o Senhor o impuser sobre ele; que ponha sua boca no pó: talvez haja esperança! Que dê sua face a quem o fere e se sacie de opróbrios. Pois o Senhor não rejeita para sempre: se Ele aflige, Ele se compadece segundo a sua grande bondade".
 
2. "Ah, meu ultrajado Jesus, pelos méritos da fraqueza você sofreste indo para Calvário, me dê força suficiente conquistar todo o respeito humano, e todas as minhas paixões más que me levaram a menosprezar sua amizade. Eu o amo, Jesus meu amor, de todo o meu coração; Eu me arrependo de O ter ofendido.Nunca permita que eu O ofenda novamente. Permita que eu sempre possa Te amar; e então fazei de mim o que quiserdes".
 
Pater Noster (Pai Nosso); Ave Maria; Gloria.
 
Oração Final:


3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim. Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"


Décima Estação: Jesus é despojado de suas vestes
 
1. V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.
- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.

Evangelho segundo São Mateus 27, 33-36
 
"Chegados a um lugar chamado Gólgota, quer dizer «Lugar do Crânio», deram-Lhe a beber vinho misturado com fel. Mas Jesus, quando o provou, não quis beber. Depois de O terem crucificado, repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, e ficaram ali sentados a guardá-Lo".
 
2. "Meu inocente Jesus, pelos méritos do tormento que sentiste, me ajuda a tirar todo o afeto para coisas de terra, para que eu possa colocar todo meu amor em Ti, que és tão merecedor de meu amor. Ó Jesus, amo-Te de todo o meu coração; me arrependo de O ter ofendido. Nunca permita que eu O ofenda novamente. Permita que eu sempre possa Te amar; e então fazei de mim o que quiserdes".
 
Pater Noster (Pai Nosso); Ave Maria; Gloria.

Oração Final:
 
3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim. Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"


Décima Primeira Estação: Jesus é pregado na Cruz
 
1. V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.
- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.

Evangelho segundo São Lucas 23,33.49
 
"Quando chegaram ao chamado 'lugar da caveira (Gólgota)', aí crucificaram Jesus e os criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. Todos os conhecidos de Jesus, assim como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distância, olhando essas coisas".
 
2. "Meu Jesus! carregado com desprezo, pregue meu coração a seus pés para que sempre poça permanecer lá, para O amar, e nunca O deixar novamente. Eu O amo mais que a mim mesmo; Eu me arrependo de O ter ofendido. Nunca permita que eu O ofenda novamente. Permita que eu sempre possa Te amar; e então fazei de mim o que quiserdes".
 
Pater Noster (Pai Nosso); Ave Maria; Gloria.
 
Oração Final:
 
3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim.Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"


Décima Segunda Estação: Jesus morre na Cruz
 
1. V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.
- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.

Evangelho segundo São Lucas 23,46-48
 
"Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso, expirou.Vendo o centurião o que acontecia, deu glória a Deus e disse: Na verdade, este homem era um justo. E toda a multidão dos que assistiam a este espetáculo e viam o que se passava, voltou batendo no peito."
 
2. "O meu Jesus agonizante, eu beijo devotamente a Cruz na qual Tu morreste por amor de mim. Eu mereço pelo meus pecados ter uma morte miserável; mas sua morte é minha esperança. Ah, os méritos de sua morte, me dão graça para morrer, abraçando seus pés, e queimando com carinho meu coração junto a Ti. Eu rendo minha alma em Suas mãos. Eu O amo de todo o meu coração; Eu me arrependo de alguma vez O ter ofendido.Nunca permita que eu O ofenda novamente. Permita que eu sempre possa Te amar; e então fazei de mim o que quiserdes".

Pater Noster (Pai Nosso); Ave Maria; Gloria.


Oração Final:

3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim. Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"


Décima Terceira Estação: Jesus é descido da Cruz
 
1. V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.
- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.

Evangelho segundo São Marcos 15,42-46

"Quando já era tarde - era a Preparação, isto é‚ é a véspera do sábado -, veio José de Arimatéia, ilustre membro do conselho, que também esperava o Reino de Deus; ele foi resoluto à presença de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos admirou-se de que ele tivesse morrido tão depressa. E, chamando o centurião, perguntou se já havia muito tempo que Jesus tinha morrido. Obtida a resposta afirmativa do centurião, mandou dar-lhe o corpo. Depois de ter comprado um pano de linho, José tirou Jesus da cruz".

2. "Ó triste Mãe, por amor de vosso Filho, me aceite como seu criado, e reze a Ele por mim. E Tu, meu Redentor, desde que morreste por mim, permita que eu O ame; porque só Te desejo e mais nada. Eu Te amo, meu Jesus, e eu me arrependo de alguma vez O ter ofendido. Nunca permita que eu O ofenda novamente. Permita que eu sempre possa Te amar; e então fazei de mim o que quiserdes".
 
Pater Noster (Pai Nosso); Ave Maria; Gloria.
 
Oração Final:

3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim. Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"



Décima Quarta Estação: Jesus é depositado no sepulcro
 
1. V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.
- R/. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.

Evangelho segundo São Mateus 27, 59-61

"José pegou no corpo de Jesus, envolveu-o num lençol limpo e depositou-o no seu túmulo novo, que tinha mandado escavar na rocha. Depois, rolou uma grande pedra para a porta do túmulo e retirou-se. Entretanto, estavam ali Maria de Magdala e a outra Maria, sentadas em frente do sepulcro".
 
2. "Ó meu silêncioso Jesus, também eu quero morrer na cruz junto convosco e peço que o Senhor mande-me, logo após a minha morte, ir para Ti. Quero somente a Ti meu Deus.Quero amá-Lo muito. Quero segui-Lo, mesmo que depois da minha morte eu tenha que passar pelo vale do silêncio. Desejo estar junto de Ti, não ao seu lado, pois não sou digno, mas sim junto aos seus santíssimos pés. Eu me arrependo de Vos ter ofendido. Peço a sua graça para não mais cair em pecado".
 
Pater Noster (Pai Nosso); Ave Maria; Gloria.
 
Oração Final:

3. "Meu querido Jesus, Tu vai morrer por muito amor por mim. Ah! Deixa-me padecer na tua companhia. Eu desejo morrer contigo!"


Fonte:













Novena da Divina Misericórdia


Apresentação

A grande Festa da Divina Misericórdia vai acontecer no primeiro Domingo depois da Páscoa. Sabemos que o Diário de Santa Faustina tem quatorze passagens nas quais Nosso Senhor insiste que a “Festa da Divina Misericórdia” seja estabelecida pela Igreja. Este dia é o dia da graça para todas as pessoas, especialmente para os grandes pecadores.

“Essa Festa saiu do mais íntimo da Minha misericórdia e está aprovada nas profundezas da Minha compaixão” (Diário, 420).

Trazendo grande alegria para todas as pessoas, o Papa João Paulo II atendeu à ordem de Jesus. No dia 30 de Abril de 2000, ele declarou que o Domingo depois da Páscoa deve ser celebrado através do mundo como “Domingo da Divina Misericórdia”.

Uma das preparações para a Festa da Divina Misericórdia consiste em rezar a Novena da Divina Misericórdia em cada um dos nove dias, começando na Sexta-Feira Santa até o sábado seguinte, na véspera da Festa da Divina Misericórdia. Esta novena que o próprio Jesus Cristo pediu à Santa Faustina, dizendo:

“Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas dificuldades da vida e, especialmente na hora da morte. Cada dia conduzirás ao Meu Coração um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia. Eu conduzirei todas essas almas à Casa de Meu Pai. Procederás assim nesta vida e na futura. Por Minha parte, nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à fonte da Minha misericórdia. Cada dia pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga Paixão, graças para essas almas.”

Eu (Santa Faustina) respondi: “Jesus, não sei como fazer essa novena e que almas conduzir em primeiro lugar ao Vosso compassivo Coração. E Jesus me respondeu que dirá, dia por dia, que almas devo conduzir ao Seu Coração” (Diário, 1209).

Nesta Novena, nós rezamos pelas intenções que Nosso Senhor Jesus Cristo indicou, rezando cada dia por um grupo de almas que Ele quer trazer ao Seu Coração. Esta Novena prepara nossa alma para a Festa da Divina Misericórdia.


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1º dia

Hoje traze-me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da minha Misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas.

Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair dele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

(rezar o Terço da Divina Misericórdia)



Ladainha da Divina Misericórdia


Que a alma que desconfia leia estes louvores da misericórdia e torne-se confiante. 

Misericórdia Divina, que brota do seio do Pai, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, atributo máximo de Deus, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, mistério inefável, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, fonte que brota do mistério da Santíssima Trindade, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nenhuma mente, nem humana nem angélica pode perscrutar, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, da qual provém toda a vida e felicidade, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, mais sublime do que os Céus, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, fonte de milagres e prodígios, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que envolve o universo todo, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que desce ao mundo na Pessoa do Verbo Encarnado, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que brotou da chaga aberta do Coração de Jesus, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, encerrada no Coração de Jesus para nós e sobretudo para os pecadores, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, imperscrutável na instituição da Eucaristia, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, na instituição da Santa Igreja, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, no sacramento do Santo Batismo, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, fonte que brota do mistério da Santíssima Trindade, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nenhuma mente, nem humana nem angélica pode perscrutar, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, da qual provém toda a vida e felicidade, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, mais sublime do que os Céus, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, fonte de milagres e prodígios, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que envolve o universo todo, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que desce ao mundo na Pessoa do Verbo Encarnado, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que brotou da chaga aberta do Coração de Jesus, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, encerrada no Coração de Jesus para nós e sobretudo para os pecadores, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, imperscrutável na instituição da Eucaristia, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, na instituição da Santa Igreja, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, no sacramento do Santo Batismo, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, na nossa justificação por Jesus Cristo, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nos acompanha por toda a vida, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nos envolve de modo particular na hora da morte, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nos concede a vida imortal, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nos acompanha em todos os momentos da vida, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nos defende do fogo do Inferno, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, na conversão dos pecadores endurecidos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, enlevo para os anjos, inefável para os Santos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, insondável em todos os mistérios divinos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nos eleva de toda miséria, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, fonte de nossa felicidade e alegria, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que do nada nos chama para a existência, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que abrange todas as obras das Suas mãos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que coroa tudo que existe e que existirá, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, na qual todos somos imersos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, doce consolo para os corações atormentados, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina,única esperança dos desesperados, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, repouso dos corações, paz em meio ao terror, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, delícia e êxtase dos Santos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que desperta a confiança onde não há esperança, eu confio em Vós. na nossa justificação por Jesus Cristo, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nos acompanha por toda a vida, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nos envolve de modo particular na hora da morte, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nos concede a vida imortal, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nos acompanha em todos os momentos da vida, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nos defende do fogo do Inferno, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, na conversão dos pecadores endurecidos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, enlevo para os anjos, inefável para os Santos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, insondável em todos os mistérios divinos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que nos eleva de toda miséria, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, fonte de nossa felicidade e alegria, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que do nada nos chama para a existência, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que abrange todas as obras das Suas mãos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que coroa tudo que existe e que existirá, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, na qual todos somos imersos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, doce consolo para os corações atormentados, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, única esperança dos desesperados, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, repouso dos corações, paz em meio ao terror, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, delícia e êxtase dos Santos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, que desperta a confiança onde não há esperança, eu confio em Vós.


"Ó Deus eterno, em quem a misericórdia é insondável e o tesouro da compaixão é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a Vossa misericórdia, para que não desesperemos nos momentos difíceis, nem esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa santa vontade, que é Amor e a própria Misericórdia" (Diário, 949).


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2º Dia


Hoje traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na minha insondável Misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.
Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da Misericórdia que está no Céu.
Eterno Pai, dirigi o olhar da vossa Misericórdia para a porção eleita da vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da vossa insondável Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

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3º Dia

Hoje traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da minha Misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.
Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a todas as graças do tesouro da vossa Misericórdia, acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos; suplicamo-Vos pelo amor inconcebível de que está inflamado o vosso Coração para com o Pai Celestial.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas fiéis, como a herança do vosso Filho. Pela sua dolorosa Paixão concedei-lhes a vossa bênção e cercai-as da vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda a multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a vossa imensa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

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4º dia

Hoje traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o meu Coração. Mergulha-os no mar da minha Misericórdia.
Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
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5º dia

Hoje traze-Me as almas dos Cristãos separados da Unidade da Igreja e mergulha-as no mar da minha Misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão.
Misericordiosíssimo Jesus que sois a própria Bondade, Vós não negais a luz àqueles que Vos pedem, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos nossos irmãos separados, e atraí-os pela vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os vossos bens e abusaram das vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do vosso Filho e para a sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a vossa Misericórdia por toda a eternidade. Amém.
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6º dia

Hoje traze-Me as almas mansas, assim como as almas das criancinhas, e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas reconfortaram-Me na minha amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança.
Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: "Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração", aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das criancinhas. Estas almas encantam o Céu todo e são a especial predileção do Pai Celestial, são como um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Estas almas têm a mansão permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e misericórdia pelos séculos.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas mansas e humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a vosso Filho; o perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o vosso trono. Pai de Misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas, abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
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7º dia

Hoje traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a minha Misericórdia e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.
Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio amor, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas que honram a glorificam de maneira especial a grandeza da vossa Misericórdia. Estas almas tornadas poderosas pela força do próprio Deus, avançam entre penas e adversidades, confiando na vossa Misericórdia. Estas almas estão unidas com Jesus e carregam sobre os seus ombros a humanidade toda. Elas não serão julgadas severamente, mas a vossa Misericórdia as envolverá no momento da morte.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que glorificam e honram o vosso maior atributo, isto é, a vossa inescrutável Misericórdia; elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino de misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a vossa Misericórdia segundo a esperança e confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: "As almas que veneram a minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a vida, especialmente na hora da morte, como minha glória." Amém.
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8º dia

Hoje traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.
Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à mansão do vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que no entanto devem dar reparação à vossa Justiça; que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da vossa Misericórdia.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Alma santíssima, mostreis vossa Misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da vossa Justiça; não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a vossa bondade e Misericórdia são incomensuráveis. Amém.
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9º dia

Hoje traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.
Ó compassivo Jesus, que sois a própria Compaixão, trago à mansão do vosso compassivo Coração as almas tíbias; que se aqueçam no fogo do vosso amor puro estas almas geladas, que, semelhantes a cadáveres, Vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usai a onipotência da vossa Misericórdia e atraí-as até ao fogo do vosso amor e concedei-lhes o amor santo, porque Vós tudo podeis.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão do vosso Filho e por sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da vossa Misericórdia... Amém.

Oh, Sangue e Água 
que jorraste do Coração de Jesus
como fonte de Misericórdia para nós, 
eu confio em Vós!


Fonte: Portalcot